Rota II
Plasência – Oliva de Plasência – Jarilla – Zarza de Granadilla – Granadilla - Aldeianueva del Camiño – Baños de Montemayor
1º Dia
Plasência
Uma vez na fronteira com Espanha rumámos a Plasência, Conjunto Histórico de Interesse Cultural, de fundação medieval do século XII, no reinado de Afonso VIII, em plena zona de fronteira bélica entre as tropas cristãs e muçulmanas, muito embora este núcleo defensivo e terras ao redor fossem já habitados desde Pré-História à Idade Média. É sempre um motivo de interesse para acabar ou iniciar qualquer rota por terras da Alta Estremadura.
A cidade possuiu um impressionante património-cultural-artístico-histórico que conservou durante séculos até aos nossos dias, a Catedral, a Velha e a Nova, dos séculos XII e XIV, a parte mais antiga de estilo românico e gótica, a partir do século XIV, a Nova, no interior das suas muralhas em estado perfeito de conservação as ruas ainda fruto do traçado medieval guardam palácios, igrejas e conventos, obviamente, o imprescindível Avô Maiorca na Torre do Ayuntamiento. Na primeira terça-feira de Agosto celebra-se, a Terça-Feira Mayor, declarada Festa de Interesse Turístico Regional, o resultado final é de que a sua visita é obrigatória, seguramente satisfatória para quem se proponha, mais tarde, tranquilamente recordá-la.
Catedral Velha (séc. XIII) e
Museu
O destaque vai para a cúpula,
de estilo de transição do românico e o ogival, sem esquecer a influência
bizantina, o claustro rectangular de inspiração Cisterciense e a capela de S.
Paulo, antiga Sala do Capítulo, de estilo românico-gótico com influências
bizantinas e orientais, nesta capela a escultura da Virgem do Perdão e sobre
esta capela a popular “Torre de Melão”.
Catedral Nova e Portada Siloé
Obra iniciada em finais do séc.
XV e finalizada em finais do séc. XVI, no exterior três portais renascentistas
de estilo plateresco e um românico, no interior três naves, um cruzeiro abobado
em nervura, e o surpreendente Retábulo Maior, do séc. XVII, e em lugar especial
a imagem em madeira do séc. XIII, da Virgem do Tabernáculo, a portada de
influência florentina da entrada da Sacristia, o sepulcro do bispo Pedro Ponce
de Léon, amigo e conselheiro do rei Filipe II, junto ao Altar Maior, o Altar
das Relíquias do séc. XVIII e a nave da Epístola, o Coro com cenas do Antigo e
Novo testamento e figuras animais, que originalmente pertencia à antiga
Catedral e transferida para o seu espaço actual em 1567.
Muralhas e Portas
As muralhas datam da fundação
da cidade, finais do séc. XII e início do séc. XIII, e das 71 torres que chegou
a ter conservam-se hoje em dia 27 portas com destaque para a Porta do Sol,
Porta de Trujillo, Porta de Berrozana e Porta Coria
Porta do Sol
Reformada nos finais do séc.
XV, a mais conhecida de toda a cidade, tem no topo a imagem da Virgem da Paz e
o escudo dos Reis Católicos.
Porta de Trujillo
Nela se situa a Ermida da Saúde,
ainda conserva da porta velha sua abóboda de canhão o escudo dos Reis
Católicos, mais conhecida popularmente como o “Canhão da Saúde”.
Porta de Berrozana, restaurada nos finais do séc.
XVI, sobre a qual se situa a estátua de S. Miguel e um escudo dos Reis
Católicos.
Aqueduto de S. Antón (séc. XVI)
Casa-Palácio dos Monroy ou das Duas Torres, o mais antigo palácio de Plasência com fachada românica, construção do séc. XIII, e alojamento entre outras personagens, o rei Fernando o Católico e São Pedro de Alcántara.
Palácio de Carvajal-Girón (séc. XVI) – na Praça Ansano e rua Zapateria
Palácio dos Condes de Torrejón e Doutor Trujillo, anexo à Casa de Deán (actualmente Palácio da Justiça)
Casa de Deán (séc. XVII)
Palácio dos Marqueses de
Mirabel (séc. XV)
Palácio Episcopal
Igreja de S. Nicolau (séc. XIII)
A Praça Maior e o Palácio Municipal, construção do séc. XVI, em estilo de transição entre o gótico e o renascentista com dupla arcada, à esquerda o escudo de Carlos V. No campanário o “Avô Mayorga” dando horas aos Plasiences e a praça cercada por galerias, semanalmente, a cidade e a comarca celebram um original e interessante mercado, que nos faz regressar a tempos medievais.
2º Dia
Pela manhã, utilizando a N-630,
cujo traçado é muito coincidente com a milenar Via de la Plata a primeira paragem é em Oliva de Plasência, povoação onde se encontram muitos vestígios
romanos um pouco dispersos em habitações e ruas, aras, lápides e miliários, um dos quais se pode observar
perto da Igreja de San Blas, do século XVI, e o Palácio dos Condes de Oliva,
século XVIII.
Miliário
Local: embutido em muro na Calle Pozo Lirón perto da Igreja
Lápide com inscrição
Local: embutida na parede
lateral da Igreja de San Blas
Outro local arqueológico imprescindível
a uma visita é a antiga cidade romana de Caparra
destacando-se o seu Arco e a magnífica calçada
romana da Via de La Plata, da importância da mesma para o desenvolvimento
da província romana da Lusitânia.
Miliário
Lápide com inscrição
Outros vestígios dispersos em habitações
Centro Interpretativo da Cidade
Romana de Caparra
Encerra aos Domingos à tarde e Segundas-feiras
todo o dia
Aberto às Terças-feiras a
Domingos e Festivos
Manhãs: das 10h,00 às 14h,00
Tardes: das 16h,00 às 19h,00 (horário de Inverno a partir de 1 de Outubro)
Tardes: das 17h,00 às 20h,00 (horário de Verão)
Aldeanueva del Camiño, conhecida através do artesanato
e artigos em cestaria, passagem da via romana que ligava Mérida a Astorga,
dessa época é possível ainda passar na ponte
romana sobre o rio Ambroz e observarmos uma réplica de um miliário.
Miliário (réplica)
Local: no interior da povoação uns metros
antes da ponte romana
Ponte Romana
Estado actual: aberta à
circulação
Via romana: Via de La Plata, Emerita Augusta a Astorga Augusta
Acesso: Aldeanueva del Camiño (N-630), no interior da povoação
Jarilla com a sua Igreja a S. Gregório Magno, século XVI, declarado Monumento Artístico, e não muito distante num local denominado como Cerro de Piedras Labradas, encontram-se as ruínas de Templo Romano.
Zarza de Granadilla, dois edifícios religiosos a registar, a Igreja de S. Rámon e a Ermida do Cristo, e a povoação de Granadilla, declarada Conjunto Histórico e Artístico, foi fundada pelos árabes no século IX com a sua incrível muralha e impressionante Torre de Menagem em estilo gótico.
Baños de Montemayor, conserva ainda restos da calçada e das termas romanas que se transformaram numa das mais prestigiadas termas hoje em dia
em breve fotos deste local
Miliário (réplica)
Ponte Romana
Via romana: Via de La Plata, Emerita Augusta a Astorga Augusta
Acesso: Aldeanueva del Camiño (N-630), no interior da povoação
Jarilla com a sua Igreja a S. Gregório Magno, século XVI, declarado Monumento Artístico, e não muito distante num local denominado como Cerro de Piedras Labradas, encontram-se as ruínas de Templo Romano.
Zarza de Granadilla, dois edifícios religiosos a registar, a Igreja de S. Rámon e a Ermida do Cristo, e a povoação de Granadilla, declarada Conjunto Histórico e Artístico, foi fundada pelos árabes no século IX com a sua incrível muralha e impressionante Torre de Menagem em estilo gótico.
Baños de Montemayor, conserva ainda restos da calçada e das termas romanas que se transformaram numa das mais prestigiadas termas hoje em dia
em breve fotos destes locais
Ficha Técnica
Época recomendada
PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO
Distância a percorrer da fronteira das TERMAS DE MONFORTINHO
289,1 kms.
Duração recomendada
2 dias
Distância a percorrer da fronteira das TERMAS DE MONFORTINHO
289,1 kms.
Duração recomendada
2 dias