Uma vez terminadas
as férias temos os fins-de-semana que poderão ser aproveitados para umas
escapadinhas fugindo à rotina do dia-a-dia, no conceito que dá pelo nome de “city short breaks”, é pois entre muitas
outras propostas interessantes, proponho uma visita a Salamanca, declarada Património
da Humanidade pela UNESCO, tendo
ao longo da sua rica história sido protagonista de factos significativos da
história de Espanha e da província de Castela e Leão. Salamanca é uma cidade
formosa na diversidade de serviços, nos locais da diversão, no rico legado monumental
histórico e artístico, e com uma das Universidades mais antigas da Europa como
Oxford e Cambridge, não é em vão que se tenha convertido nos últimos anos como
um dos destinos turísticos de interior por excelência, por todas estas razões são
motivos mais do que suficientes para uma visita. Venham pois daí comigo!
Durante a ocupação romana da Península Ibérica toda esta região pertencia à província da Lusitânia aqui os romanos fundaram a cidade de Salmántica como era denominada. Ainda hoje na heráldica está a ponte romana recordando seu passado como passagem da “Via de La Plata”, ligando Mérida e Astorga, as capitais das províncias da Lusitânia até às Astúrias (província Tarraconensis). Conquistada pelos árabes, perdida e recuperada por diversas vezes, foi definitivamente reconquistada por Afonso VI, encarregando o seu genro, conde Raimundo de Borgonha, casado com a sua filha primogénita D. Urraca, para repovoamento de esta parte do reino tendo-lhe outorgado primeiro foral. A partir da Idade Média é uma sucessão de diferentes cidades, românica, gótica, renascentista, barroca, moderna e tudo sempre sobre o mesmo território nas margens do rio Tormes, agrupando-se no perímetro amuralhado de pequenos troços hoje visível no Paseo del Desengaño, Cerro e Paseo San Vicente pelo traçado do Paseo Carmelitas, Avenida de Mirat e Paseo de Canalejas com um plano urbanístico bem definido salvo as ruas mais recentes todas as da antiga cidade estão orientadas para a incomparável Praça Maior.
Em Salamanca o estacionamento
na zona histórica é muito difícil apesar dos seis parques de estacionamento e
dos sete localizados na área limítrofe, por isso, a escolha da unidade
hoteleira com parqueamento privativo é imprescindível, variando o seu custo entre
os 9,50 €/dia e os 12,00€/dia. Aconselha-se também consultar as visitas guiadas
programadas pelo Turismo de Salamanca na Praça Mayor, obtendo o preçário, hora,
local de início e duração das visitas, abertura e funcionamento de monumentos e
museus.
Posto isto, organizei minha visita pelo centro histórico dividindo-a em dois circuitos ambos saindo da Praça Maior, o primeiro pelo Arco do Corrillo até à Igreja de S. Martin, enquanto, o segundo pela Calle do Prior até ao Convento das Agustinas.
Circuito 1
Durante a ocupação romana da Península Ibérica toda esta região pertencia à província da Lusitânia aqui os romanos fundaram a cidade de Salmántica como era denominada. Ainda hoje na heráldica está a ponte romana recordando seu passado como passagem da “Via de La Plata”, ligando Mérida e Astorga, as capitais das províncias da Lusitânia até às Astúrias (província Tarraconensis). Conquistada pelos árabes, perdida e recuperada por diversas vezes, foi definitivamente reconquistada por Afonso VI, encarregando o seu genro, conde Raimundo de Borgonha, casado com a sua filha primogénita D. Urraca, para repovoamento de esta parte do reino tendo-lhe outorgado primeiro foral. A partir da Idade Média é uma sucessão de diferentes cidades, românica, gótica, renascentista, barroca, moderna e tudo sempre sobre o mesmo território nas margens do rio Tormes, agrupando-se no perímetro amuralhado de pequenos troços hoje visível no Paseo del Desengaño, Cerro e Paseo San Vicente pelo traçado do Paseo Carmelitas, Avenida de Mirat e Paseo de Canalejas com um plano urbanístico bem definido salvo as ruas mais recentes todas as da antiga cidade estão orientadas para a incomparável Praça Maior.
Posto isto, organizei minha visita pelo centro histórico dividindo-a em dois circuitos ambos saindo da Praça Maior, o primeiro pelo Arco do Corrillo até à Igreja de S. Martin, enquanto, o segundo pela Calle do Prior até ao Convento das Agustinas.
Circuito 1
Casa das Conchas (séc. XV), constituem o símbolo da Ordem de Santiago
La Clerecia, monumento de
arquitectura barroca e Universidade Pontifícia
Igreja de San Benito (séc. XIII-XV)
Universidade de Salamanca (séc. XIII) e Medalhão dos Reis Católicos
Casa de Santa Teresa
Igreja Românica San Marcos (séc. XII)
Igreja Românica San Marcos (séc. XII)
Outros Monumentos
Sancti Spiritus
San Julian (séc. XIII)
Igreja Românica Santo Tomás de
Canterbury (séc. XII)
Antiga Igreja de las Bernardas
(séc. XVI)
Calatrava
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
TODO O ANO
Distância a percorrer da
fronteira das TERMAS DE MONFORTINHO
420,0 kms.
Hotel
IBIS
Duração recomendada
3 dias
Hotel
IBIS
Duração recomendada
3 dias