Terminadas as férias aproveitam-se todos os
fins-de-semana para umas escapadelas e fugir à rotina do dia-a-dia, esta é uma
boa opção para fazer turismo para conhecer os principais aspectos da cultura, a
história e o património histórico e artístico de cada uma das zonas e
populações da Comunidade Autónoma da Estremadura. Venham daí comigo!
Rota I
1º Dia
Cória
Originariamente, a área ora ocupada
actualmente pela cidade e arredores estiveram desde o Paleolítico ocupadas por
assentamentos nas margens do rio Alagón, circunstância esta que se irá repetir
em épocas posteriores, em zonas mais altas próximas à actual Catedral, conhecendo-se
este primitivo núcleo com o nome de Caura,
e, mais tarde, na época romana como Cauria, cidade estipendiária que florescerá durante os primeiros séculos da nossa
era, erguendo-se a muralha nos séculos III e IV d.C., protegendo a população de
Cória de possíveis ataques e invasões de outros povos que terminarão por
conquistá-la, caso dos Visigodos e Árabes. Séculos mais tarde, Afonso VII
conquistá-la-á em 1142 e Afonso IX conceder-lhe-á em 1210 o foral, a sua
situação quase fronteiriça com Portugal traz-lhe mais de que um confronto bélico
com os portugueses saindo-se sempre vitoriosa, contrariamente aos efeitos da
invasão francesa, no início do século XIX.
Em Cória, destaco o centro histórico antigo
amuralhado e a Catedral, uma construção do século XV, de estilo
gótico-renascentista, sobressai também seu Castelo, com uma formosa Torre de
Menagem do século XV, complementarão palácios e edifícios religiosos.
Catedral da Assunção de Cória, construção entre os finais do século XV/XVI apresentando alguns elementos góticos.
A muralha romana-medieval foi levantada entre os séculos III e IV d.C., sofrendo diversas transformações e modificações através dos séculos, é ainda visível um pequena parte de muralha romana entre a porta da Guia e a porta de S. Francisco.
Das quatro portas existentes três são da
época romana, a Porta da Guia, é desde o século XVI conhecida igualmente entre
outros nomes como a Porta da Cidade, das Quatro Ruas ou da Estrela, sendo a que
menos modificação sofreu desde a sua construção, a Porta do Sol, denominada
Porta de S. Pedro e a Porta Nova, como Porta de Cármen.
Porta do Sol, denominada Porta de S. Pedro
Porta Nova, a oeste, denominada Porta de Cármen
A porta de S. Francisco a data da sua
abertura ronda a primeira metade do século XVI.
Ponte Antiga, provavelmente de origem romana, está documentada a sua construção no ano 1518
Convento da Madre Deus, as suas origens remontam ao século XIII como demonstra o antigo claustro desta época, mas será nos princípios do século XVI que se ergue o claustro actual
2º Dia
A rota continua no dia seguinte rumo à Serra
da Gata por Moraleja
Torre de Don Miguel, uma povoação de origem
romana, com a impressionante Igreja da Assunção, do séc. XVI
Hoyos, com a Igreja de Nossa Senhora del
Buen Varón, do século XVI, a residência de Verão dos Bispos de Coria e as casas
senhoriais que nos falam de um passado senhorial.
Trevejo, Conjunto Histórico de Interesse Cultural, destacando-se o seu
Castelo
Villamiel, povoação serrana de casas típicas
serranas e ruas estreitas.
San Martin de Trevejo, uma povoação de
origem pré-romana como demonstram as muitas estelas
funerárias aqui encontradas, é declarada
Conjunto Histórico de Interesse Cultural.
Eljas e o Castelo do século XV pese embora
estar muito deteriorado.
Valverde del Fresno, com realce para a
Praça Mayor e a Igreja Nossa Senhora da Assunção, do século XVI.
em breve fotos destes locais
Zarza la Mayor e a Igreja de Sto. André,
construção do século XVI.
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância a percorrer da fronteira de SEGURA
252,5 kms.
Duração recomendada
Distância a percorrer da fronteira de SEGURA
252,5 kms.
Duração recomendada
2 dias